E depois de muita espera, hoje estreia no Brasil o filme mais esperado da Marvel para esse ano: Vingadores - A Era de Ultron. Além da espera, o filme marca também a despedida de Joss Whedon, o diretor da franquia até o momento.
Já alerto que na resenha tem alguns spoilers (nada demais), portanto leia por sua conta e risco.
Sinopse: Tudo já começa em uma batalha. Os Vingadores estão em busca do cetro utilizado por Loki, nas mãos de Barão Von Strucker para que Thor leve-o de volta a Asgard. Considerada por eles como uma última missão em equipe, Tony Stark pede a Thor alguns dias para estudo do cetro e tenta convencer Bruce Banner de que as informações capturadas na missão são a peça chave para Ultron, um projeto de ambos similar a Jarvis, porém com inteligência artificial mais avançada e similar a mente humana.
No entanto Ultron, projetado para manter a paz, tem vontades e ideais próprios, e seu conceito de paz deixa toda a raça humana em risco.
Assim como no primeiro Vingadores, não é fácil para os heróis estarem no mesmo local e muitas vezes há uma ideia errônea de quem é realmente o inimigo. Seja o vilão, os antagonistas, eles mesmos ou a própria consciência. E claro, é perceptível que a consciência de Tony Stark pesa, uma vez ele precisa encarar os próprias consequências que deixa a raça humana ao risco da extinção.
A interpretação de Ultron não poderia ser melhor. Vivida por James Spader e completamente substituído por CG, é um antagonista frio, porém apresentando elementos sentimentais, racionais, sedutores e sarcásticos. Além de claro, fazer diversas referências, como a Pinóquio (já vista anteriormente no trailer) e até mesmo a bíblia. Andy Serkis interpreta o vilão Ulysses Klaw, o Garra Sônica, que na minha opinião poderia ter tido uma participação ainda maior (ou pelo menos mais duradoura).
Outro ponto interessante do filme é o destaque maior no Gavião Arqueiro, no Hulk e na Viúva Negra. Tanto nas batalhas quanto enfatizando o lado sentimental e até mesmo romances. E por falar em batalhas, não há falta de ação em momento algum. O filme começa e termina com pancadaria, disputas por poder e vilões e antagonistas ainda mais fortes. No entanto em algumas cenas, não é nada mais do que isso. Dá para sentir a falta das habilidades sendo mais destacadas unitariamente, como no primeiro.
É um filme um pouco mais sombrio do que o anterior, principalmente nas cenas dos irmãos Maximoff, mas nada exorbitante. O filme continua com os momentos cômicos em meio às cenas sérias como no anterior. E o melhor, fluem super bem, e mesmo com toda a ação, continua um filme agradável de assistir, leve, não te deixa angustiado. Um bom exemplo é a luta de Hulk vs a Hulkbuster.
O papel de Pietro, o Mercúrio, foi extremamente bem atuado por Aaron Taylor-Johnson, e como é impossível não comparar, na minha opinião trouxe uma carga de maior importância para o filme do que o de Evan Peters em X-Men: Dias de um Futuro Esquecido. No entanto o de Peters é, no mínimo, mais cativante. Já o papel de Elizabeth Olsen começa e termina com uma grande importância para a trama, além da química entre os gêmeos ser bem intensa (na minha opinião melhor até do que em Godzilla, onde Aaron Taylor-Johnson e Elizabeth Olsen interpretam um casal).
Vingadores 2 foi meio que a "especialidade da casa" se tratando da Marvel Studios. Houve um balanço maior entre a aparição dos heróis (que vamos admitir, são muitos aos adicionarmos os irmãos Maximoff e até o Máquina de Combate durante a batalha), as cenas de ação já não são centradas apenas em Nova York e a cinematografia não há nem palavras para falar, é um filme cujos efeitos especiais foram bem além do que eu esperava.
É um filme bom? Sim. Mas infelizmente aconteceu o que eu temia, a maioria dos elementos principais do filme foram apresentados ou no primeiro Vingadores ou até mesmo no próprio trailer. Então no filme você fica na expectativa de algo a mais que não acaba acontecendo. O único elemento "surpresa" fica por conta do Visão (Paul Bettany). Me deixou a sensação de que com os elementos apresentados na batalha e com essa divergência grande entre o Homem de Ferro e o Capitão América o filme nada mais é do que uma "base" para que Capitão América - Guerra Civil aconteça.
Veredito: É um filme mais voltado para um lado mais vulnerável dos heróis, pancadaria do início ao fim e, acima de tudo, um filme sobre controle da mente. É um pouco mais industrial, mas ainda assim um filme ótimo. Novamente a Marvel Studios mostrando o que sabe fazer em seu universo cinematográfico.
Nota: 9/10.
Já alerto que na resenha tem alguns spoilers (nada demais), portanto leia por sua conta e risco.
Sinopse: Tudo já começa em uma batalha. Os Vingadores estão em busca do cetro utilizado por Loki, nas mãos de Barão Von Strucker para que Thor leve-o de volta a Asgard. Considerada por eles como uma última missão em equipe, Tony Stark pede a Thor alguns dias para estudo do cetro e tenta convencer Bruce Banner de que as informações capturadas na missão são a peça chave para Ultron, um projeto de ambos similar a Jarvis, porém com inteligência artificial mais avançada e similar a mente humana.
No entanto Ultron, projetado para manter a paz, tem vontades e ideais próprios, e seu conceito de paz deixa toda a raça humana em risco.
Assim como no primeiro Vingadores, não é fácil para os heróis estarem no mesmo local e muitas vezes há uma ideia errônea de quem é realmente o inimigo. Seja o vilão, os antagonistas, eles mesmos ou a própria consciência. E claro, é perceptível que a consciência de Tony Stark pesa, uma vez ele precisa encarar os próprias consequências que deixa a raça humana ao risco da extinção.
A interpretação de Ultron não poderia ser melhor. Vivida por James Spader e completamente substituído por CG, é um antagonista frio, porém apresentando elementos sentimentais, racionais, sedutores e sarcásticos. Além de claro, fazer diversas referências, como a Pinóquio (já vista anteriormente no trailer) e até mesmo a bíblia. Andy Serkis interpreta o vilão Ulysses Klaw, o Garra Sônica, que na minha opinião poderia ter tido uma participação ainda maior (ou pelo menos mais duradoura).
Outro ponto interessante do filme é o destaque maior no Gavião Arqueiro, no Hulk e na Viúva Negra. Tanto nas batalhas quanto enfatizando o lado sentimental e até mesmo romances. E por falar em batalhas, não há falta de ação em momento algum. O filme começa e termina com pancadaria, disputas por poder e vilões e antagonistas ainda mais fortes. No entanto em algumas cenas, não é nada mais do que isso. Dá para sentir a falta das habilidades sendo mais destacadas unitariamente, como no primeiro.
É um filme um pouco mais sombrio do que o anterior, principalmente nas cenas dos irmãos Maximoff, mas nada exorbitante. O filme continua com os momentos cômicos em meio às cenas sérias como no anterior. E o melhor, fluem super bem, e mesmo com toda a ação, continua um filme agradável de assistir, leve, não te deixa angustiado. Um bom exemplo é a luta de Hulk vs a Hulkbuster.
O papel de Pietro, o Mercúrio, foi extremamente bem atuado por Aaron Taylor-Johnson, e como é impossível não comparar, na minha opinião trouxe uma carga de maior importância para o filme do que o de Evan Peters em X-Men: Dias de um Futuro Esquecido. No entanto o de Peters é, no mínimo, mais cativante. Já o papel de Elizabeth Olsen começa e termina com uma grande importância para a trama, além da química entre os gêmeos ser bem intensa (na minha opinião melhor até do que em Godzilla, onde Aaron Taylor-Johnson e Elizabeth Olsen interpretam um casal).
Vingadores 2 foi meio que a "especialidade da casa" se tratando da Marvel Studios. Houve um balanço maior entre a aparição dos heróis (que vamos admitir, são muitos aos adicionarmos os irmãos Maximoff e até o Máquina de Combate durante a batalha), as cenas de ação já não são centradas apenas em Nova York e a cinematografia não há nem palavras para falar, é um filme cujos efeitos especiais foram bem além do que eu esperava.
É um filme bom? Sim. Mas infelizmente aconteceu o que eu temia, a maioria dos elementos principais do filme foram apresentados ou no primeiro Vingadores ou até mesmo no próprio trailer. Então no filme você fica na expectativa de algo a mais que não acaba acontecendo. O único elemento "surpresa" fica por conta do Visão (Paul Bettany). Me deixou a sensação de que com os elementos apresentados na batalha e com essa divergência grande entre o Homem de Ferro e o Capitão América o filme nada mais é do que uma "base" para que Capitão América - Guerra Civil aconteça.
Veredito: É um filme mais voltado para um lado mais vulnerável dos heróis, pancadaria do início ao fim e, acima de tudo, um filme sobre controle da mente. É um pouco mais industrial, mas ainda assim um filme ótimo. Novamente a Marvel Studios mostrando o que sabe fazer em seu universo cinematográfico.
Nota: 9/10.
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