Eu sou extremamente seletiva com filmes de terror. São poucos os elementos em um filme que me assustam. O Iluminado? Clássico do terror, mas não me assusta. Assim como o Exorcista, por exemplo. No entanto, filmes com terror psicológico, sensação de realismo (como filmes gravados com câmera de mão e primeira pessoa, como REC) e espíritos prendem realmente a minha atenção, e Assim na Terra Como no Inferno junta perfeitamente esses três elementos. E ainda há a alquimia como um bônus.
O filme conta a história da arqueóloga Scarlett Marlowe (Perdita Weeks), que para continuar o legado de seu pai, inicia uma busca pela pedra filosofal (sim, a do alquimista Nicolas Flamel). Um amigo cinegrafista decide fazer um documentário sobre sua busca e acompanhá-la.
Após algum tempo de pesquisa, ela vai ao Irã a procura de uma chave, chamada Chave Rosada.
Ela então descobre que essa chave serve para traduzir um código alquimista para o aramaico. Mas apesar de falar vários idiomas fluentemente, ela não domina aramaico e para isso ela procura a ajuda de seu amigo George (Ben Feldman), que depois de muita relutância, decide ajudá-la.
Ela então descobre que a pedra filosofal possivelmente está enterrada em um túnel secreto nas catacumbas de Paris. Para quem não conhece a história das catacumbas, há centenas de anos atrás eram usadas como cemitério, e lá há cerca de 6 milhões de cadáveres.
Apesar de ser um destino turístico da cidade, a parte onde a pedra estaria localizada se encontra em uma área fora dos mapas. Até que ela descobre que há um rapaz que conhece os caminhos das catacumbas e, ao dizer a ele que há tesouros escondidos na parte secreta, ele decide ajudá-la.
No entanto, a parte por onde eles entraram na catacumba é soterrada e eles precisam seguir por um caminho alternativo, que de acordo com Papillon (François Civil), o rapaz que os levou até lá, todos os que entraram no caminho jamais retornaram.
Porém mal sabem eles que em meio ao tesouro se esconde uma armadilha que os obrigará a seguir um caminho criado pela alquimia, que trará o passado de todos a tona e que colocará suas vidas em risco... No inferno. Literalmente.
Primeiramente, em todas as críticas negativas que vi sobre o filme, reclamavam que a filmagem era muito tremida. Novamente, é um filme feito TODO em câmera de mão/capacete. É como se cada um do filme carregasse uma GoPro. O que eu particularmente achei ótimo, porque te aproxima do cenário. Em diversas partes eles enfrentaram túneis com ossos, túneis que afunilavam, com água, que soterraram... Dá uma sensação claustrofóbica a quem está assistindo, e acredito que essa seja a verdadeira causa da aflição que o filme causa, o que é bom, já que se trata de um filme de terror.
O filme trabalha bastante com a alquimia, por isso a ideia "o que há em meu corpo, há fora dele" e também aproveitaram bastante a questão da realidade refletida (por isso Assim na Terra, Como no Inferno). O inferno retratado no filme é meio que um inferno pessoal, onde além de estarem lutando pela sobrevivência e contra os elementos de perigo que já estavam no filme, cada um paga por uma atitude feita por si no inferno, como culpa em mortes de terceiros, por exemplo.
A direção e produção do filme foram excelentes na minha opinião. Há momentos que assustam, que deixam aflito e que te deixam em choque. Infelizmente o roteiro é fraco, então acredito que se a produção fosse mais leve e as filmagens tivessem sido feitas normalmente e não com câmeras de mão, seria um filme bem bobo.
Veredito: Vale a pena. Nota: 7,8/10
O filme conta a história da arqueóloga Scarlett Marlowe (Perdita Weeks), que para continuar o legado de seu pai, inicia uma busca pela pedra filosofal (sim, a do alquimista Nicolas Flamel). Um amigo cinegrafista decide fazer um documentário sobre sua busca e acompanhá-la.
Após algum tempo de pesquisa, ela vai ao Irã a procura de uma chave, chamada Chave Rosada.
Ela então descobre que essa chave serve para traduzir um código alquimista para o aramaico. Mas apesar de falar vários idiomas fluentemente, ela não domina aramaico e para isso ela procura a ajuda de seu amigo George (Ben Feldman), que depois de muita relutância, decide ajudá-la.
O cara mais friendzoned do cinema. |
Ela então descobre que a pedra filosofal possivelmente está enterrada em um túnel secreto nas catacumbas de Paris. Para quem não conhece a história das catacumbas, há centenas de anos atrás eram usadas como cemitério, e lá há cerca de 6 milhões de cadáveres.
Apesar de ser um destino turístico da cidade, a parte onde a pedra estaria localizada se encontra em uma área fora dos mapas. Até que ela descobre que há um rapaz que conhece os caminhos das catacumbas e, ao dizer a ele que há tesouros escondidos na parte secreta, ele decide ajudá-la.
No entanto, a parte por onde eles entraram na catacumba é soterrada e eles precisam seguir por um caminho alternativo, que de acordo com Papillon (François Civil), o rapaz que os levou até lá, todos os que entraram no caminho jamais retornaram.
Porém mal sabem eles que em meio ao tesouro se esconde uma armadilha que os obrigará a seguir um caminho criado pela alquimia, que trará o passado de todos a tona e que colocará suas vidas em risco... No inferno. Literalmente.
Primeiramente, em todas as críticas negativas que vi sobre o filme, reclamavam que a filmagem era muito tremida. Novamente, é um filme feito TODO em câmera de mão/capacete. É como se cada um do filme carregasse uma GoPro. O que eu particularmente achei ótimo, porque te aproxima do cenário. Em diversas partes eles enfrentaram túneis com ossos, túneis que afunilavam, com água, que soterraram... Dá uma sensação claustrofóbica a quem está assistindo, e acredito que essa seja a verdadeira causa da aflição que o filme causa, o que é bom, já que se trata de um filme de terror.
O filme trabalha bastante com a alquimia, por isso a ideia "o que há em meu corpo, há fora dele" e também aproveitaram bastante a questão da realidade refletida (por isso Assim na Terra, Como no Inferno). O inferno retratado no filme é meio que um inferno pessoal, onde além de estarem lutando pela sobrevivência e contra os elementos de perigo que já estavam no filme, cada um paga por uma atitude feita por si no inferno, como culpa em mortes de terceiros, por exemplo.
A direção e produção do filme foram excelentes na minha opinião. Há momentos que assustam, que deixam aflito e que te deixam em choque. Infelizmente o roteiro é fraco, então acredito que se a produção fosse mais leve e as filmagens tivessem sido feitas normalmente e não com câmeras de mão, seria um filme bem bobo.
Veredito: Vale a pena. Nota: 7,8/10
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