Love, Rosie é a adaptação cinematográfica do livro "Onde Terminam os Arco-Íris", da Cecília Ahern, mesma autora de "PS: Eu te Amo". Como eu li o livro é inevitável fazer a resenha do filme sem fazer algumas comparações.
A sinopse é a seguinte: Rosie (Lily Collins - Os Instrumentos Mortais - Cidades de Ossos) e Alex (Sam Claflin - Jogos Vorazes - A Esperança) moram em Dublin, na Irlanda e são melhores amigos desde que tinham 5 anos de idade. Cresceram com uma amizade inseparável, apenas os dois, como se fossem irmãos, apesar de todos acharem que eles nasceram para ser um casal.
O caso é: Desde o início é perceptível a atração entre os dois, e nada impediria o relacionamento, se não fosse o fato de que eles colocam a amizade acima de tudo. Até que um dia Alex decide dar o primeiro passo e as coisas começam a desandar...
O filme não segue o livro a risca, ponto. Mas isso não o torna ruim, só extremamente diferente. O livro aborda a vida de Alex e Rosie por 45 anos, enquanto o filme aborda 12, então não se assuste se a cronologia do filme parecer um pouco "apressada".
A verdade é que felicidade sem intriga não rende um bom filme, mas no caso de Love, Rosie os "empecilhos" foram mal desenvolvidos. Há um motivo no livro para eles não irem juntos ao baile de formatura (não é bem spoiler, é uma das primeiras cenas do filme) que é quando tudo começa a dar errado para eles ficarem juntos, já no filme é simplesmente porque Alex tem a oportunidade de ir com a "garota popular".
É um filme bom em si. As atuações estão ótimas e bem características ao gênero (com exceção de Lily Laight, que interpreta Katie, que não vou dizer quem é porque seria um spoiler... Mas a escolha da atriz foi péssima). Não dá pra esperar muito da história porque novamente, são 45 anos de história compactados em 12, compactados em uma hora e meia de filme... E bem, é um filme de romance comercial.
Porém os personagens foram bem desenvolvidos. Apesar de Alex e Rosie serem ambos protagonistas, o foco é maior na história de Rosie e é possível acompanhar bem o desenvolvimento dela como adulta, mãe e como ela vai "descobrindo" os sentimentos por Alex.
Para um filme que teve boa parte da história do livro cortada, a continuidade foi bem trabalhada, não há "furos sem respostas", digamos assim. O filme fica compreensível, mas ainda assim, mesmo quem não leu o livro, provavelmente sentirá falta de algumas explicações na sequência. Nada falho, mas poderia ser mais completo.
Agora a direção do filme é excelente. O cineasta Christian Ditter tem a característica de deixar os atores improvisarem bastante e atuarem da forma que eles sentem que a cena precisa, logo, o filme ficou bem natural. A cinematografia do filme também é bem bacana, com fotografias bem compostas, cores bem fortes e uma iluminação incrível.
A direção de arte também é maravilhosa, várias vezes você sente que quer entrar no cenário. Eles pegaram locais onde a decoração do lugar seria normalmente bem básica e os transformaram em locais únicos, como o quarto de Rosie, por exemplo.
Resumo: É um filme bom. Não espere o romance do século, mas isso não torna o filme ruim. É bem jovial, há momentos de drama e momentos de comédia, é bem equilibrado. Uma boa direção e um filme esteticamente bonito (:
Nota: 8,1.
A sinopse é a seguinte: Rosie (Lily Collins - Os Instrumentos Mortais - Cidades de Ossos) e Alex (Sam Claflin - Jogos Vorazes - A Esperança) moram em Dublin, na Irlanda e são melhores amigos desde que tinham 5 anos de idade. Cresceram com uma amizade inseparável, apenas os dois, como se fossem irmãos, apesar de todos acharem que eles nasceram para ser um casal.
O caso é: Desde o início é perceptível a atração entre os dois, e nada impediria o relacionamento, se não fosse o fato de que eles colocam a amizade acima de tudo. Até que um dia Alex decide dar o primeiro passo e as coisas começam a desandar...
O filme não segue o livro a risca, ponto. Mas isso não o torna ruim, só extremamente diferente. O livro aborda a vida de Alex e Rosie por 45 anos, enquanto o filme aborda 12, então não se assuste se a cronologia do filme parecer um pouco "apressada".
A verdade é que felicidade sem intriga não rende um bom filme, mas no caso de Love, Rosie os "empecilhos" foram mal desenvolvidos. Há um motivo no livro para eles não irem juntos ao baile de formatura (não é bem spoiler, é uma das primeiras cenas do filme) que é quando tudo começa a dar errado para eles ficarem juntos, já no filme é simplesmente porque Alex tem a oportunidade de ir com a "garota popular".
É um filme bom em si. As atuações estão ótimas e bem características ao gênero (com exceção de Lily Laight, que interpreta Katie, que não vou dizer quem é porque seria um spoiler... Mas a escolha da atriz foi péssima). Não dá pra esperar muito da história porque novamente, são 45 anos de história compactados em 12, compactados em uma hora e meia de filme... E bem, é um filme de romance comercial.
Porém os personagens foram bem desenvolvidos. Apesar de Alex e Rosie serem ambos protagonistas, o foco é maior na história de Rosie e é possível acompanhar bem o desenvolvimento dela como adulta, mãe e como ela vai "descobrindo" os sentimentos por Alex.
Para um filme que teve boa parte da história do livro cortada, a continuidade foi bem trabalhada, não há "furos sem respostas", digamos assim. O filme fica compreensível, mas ainda assim, mesmo quem não leu o livro, provavelmente sentirá falta de algumas explicações na sequência. Nada falho, mas poderia ser mais completo.
Agora a direção do filme é excelente. O cineasta Christian Ditter tem a característica de deixar os atores improvisarem bastante e atuarem da forma que eles sentem que a cena precisa, logo, o filme ficou bem natural. A cinematografia do filme também é bem bacana, com fotografias bem compostas, cores bem fortes e uma iluminação incrível.
A direção de arte também é maravilhosa, várias vezes você sente que quer entrar no cenário. Eles pegaram locais onde a decoração do lugar seria normalmente bem básica e os transformaram em locais únicos, como o quarto de Rosie, por exemplo.
Resumo: É um filme bom. Não espere o romance do século, mas isso não torna o filme ruim. É bem jovial, há momentos de drama e momentos de comédia, é bem equilibrado. Uma boa direção e um filme esteticamente bonito (:
Nota: 8,1.
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