Quando anunciaram que Antonio
Banderas, Mel Gibson, Wesley Snipes e Harrison Ford iriam se juntar à grande
franquia do diretor (Sylvester Stallone) dos dois primeiros filmes de ação “Os Mercenários”
(The Expendables) para o grande terceiro filme, eu já fiquei animada. E não é
que todas as expectativas que eu esperava desse filme, foram supridas?
Começando pelo elenco. Que elenco
absurdo. O terceiro filme está ainda mais explosivo, sangrento e cômico. Bom, para
começar, adorei a escolha do diretor de ter colocado uma mulher nesse time de
Mercenários. A campeã do UFC Ronda Rousey encorpou o papel da jovem (e brava)
segurança de bar, Luna, que contracenou muito bem nas lutas de corpo-a-corpo,
atuando de um modo, digamos que feminista, vai.
É interessante a escolha do
elenco por Stallone, onde passou mais de um ano escrevendo o roteiro e
pesquisando atores que já atuaram em filmes clássicos como Jackie Chan, Milla
Jovovich e Nicolas Cage, porém estes decidiram não continuar com as negociações
para o terceiro filme (too bad).
A história do filme começa com Barney
Ross (Sylvester Stallone) e sua equipe de Mercenários em meio a um resgate de
um antigo amigo e ex-membro da equipe antiga, o médico Doctor Death (Wesley
Snipes) especialista em luta com facas. Logo que eles o resgatam, eles já tem
uma nova missão: Ficar frente-a-frente com um velho inimigo: Conrad Stonebanks
(Mel Gibson), um perigoso traficante de armas, na qual Barney pensou que já
havia o matado. Mas esse antigo inimigo ressurge e decide que é hora de
eliminar os Mercenários. Barney decide que a antiga equipe não está mais apta a
enfrentar o que vem por aí, então chama novos recrutas mais jovens (Ronda Rousey, Kellan Lutz, Glen Powell e Victor Ortiz) com
habilidades específicas para o time.
É um filme que é praticamente 80% violência e pancadaria, com alguns momentos de descontração (Antonio Bandeiras não foi colocado de propósito nesse filme), drama e reflexões sobre a amizade.
É uma ótima continuação do segundo filme, porém me faltou algo mais. Achei os diálogos meio fracos e repetitivos assim como algumas cenas que achei desnecessárias. O papel do Mel Gibson e do Wesley Snipes não foram muito bem explorados, até porque, vamos combinar – Mel Gibson como o vilão? Faria até mais sentido se o Dolph Lundgren adentrasse esse papel do que ele.
Outro ponto que tenho que acentuar, foi o enrola-enrola do começo do filme. Achei muito lento para desenrolar, entendo que o diretor queria apresentar cada personagem (coisa que não aconteceu muito bem), porém ele deixou a desejar e tornou a introdução do filme um pouco maçante.
A cinematografia desse filme é
espetacular, foi muito bem dirigido, cortado e planejado. As cenas de luta
então, ai meu coração. Foram momentos de euforia que não acabavam mais, a ideia
do Stallone de colocar uma lutadora de UFC experiente, deixaram as cenas de
luta corpo-a-corpo ainda mais interessantes.
E por fim, queria ressaltar um
detalhe que me emocionou até: O papel de Arnold Schwarzenegger sendo explorado
como devia ter sido feito no filme anterior, utilizando metralhadoras e
participando, enfim, do filme em questão.
É um ótimo filme, dirigido por um dos maiores atores de ação da história. Vale a pena assistir com a família e amigos.
Nota: 8,5
Ótima Analise! Que bom que alguns ainda conseguem se divertir com um filme honesto e divertido. =D
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