Ok, admito que pelo nome do filme, eu já assisti com um certo receio. Esperava uma história bem no naipe de crepúsculo: Um amor proibido contado por uma guria perdidamente apaixonada por alguma criatura (nesse caso, um zumbi) onde todos seriam contra e ela lutaria pelo amor dele até que ele a transformasse e assim eles poderiam viver felizes para sempre (ou até o primeiro headshot).
Por incrível que pareça, MNEUZ não é BEM assim.
Primeiramente, MNEUZ não é contado do ponto de vista da garota boba apaixonada por um zumbi. Até porque a garota não é nada boba, e a história é contada do ponto de vista do zumbi R, protagonista do filme.
Bem, eis então um breve resumo (contém spoilers): O zumbi R (Nicholas Hout) é um zumbi que assim como em todas as histórias clichês de amor entre humanos e criaturas, não "aceita", de certa forma, a sua "situação atual".
Ou seja, ele é um zumbi, porém não tanto. Ele é um zumbi com humanidade, vamos assim dizer.
Ele não se encaixa como os outros, se alimenta contra a sua vontade e, wait for it, se apaixona.
COMO ele se apaixona que é o mais incrível: R e seus "amigos zumbis" saem para a cidade (porque os zumbis vivem em um aeroporto) a procura de alimento (vulgo humanos), e lá encontram Julie (Teresa Palmer), seu namorado Perry (Dave Franco) e uma amiga cujo nome não lembro, e se alimentam dessa amiga e de Perry na frente de Julie.
Nota: Ao se alimentar do cérebro, os zumbis adquirem as memórias e sentimentos da vítima.
Então ao se alimentar do cérebro de Perry, R se apaixona por Julie e a salva.
PRONTO, eis que nasce um novo amor.
Julie começa a perceber o quão diferente R é, e R começa a recuperar ainda mais a sua humanidade.
Mas como em toda história de amor adolescente há um empecilho, Julie é filha do general Grigio (John Malkovich), que é a favor (e líder) de headshots em todos os zumbis possíveis.
E, principalmente em R, porque né... (Eu até entendo o cara, eu não iria querer ver a minha filha, se eu tivesse uma, namorando um zumbi).
Agora a minha opinião pessoal:
O filme tem 92 minutos e eu levei 3 dias pra assistir. No entanto, pra quem gosta de filmes do tipo romance entre humanos e vampiros, lobos, fadas, anjos ou qualquer outra criatura, o filme é até que bem legal.
Particularmente eu percebi algumas semelhanças entre algumas cenas e os filmes da saga Crepúsculo. (Acho que é porque o diretor de fotografia de MNEUZ, Javier Aguirresarobe, participou da produção dos filmes Lua Nova e Eclipse.)
É claro que eu não vou contar o fim do filme, mas posso dizer que, pelo menos para mim, compensou os clichês (com outro clichê, mas um bonitinho).
Uma pequena curiosidade: Se você conhece bem a obra Romeu e Julieta, de Shakespeare, você vai conseguir com facilidade associar alguns detalhes (a começar pelo nome dos personagens). De acordo com o jornal Seattle Post-Intelligence, Warm Bodies é uma versão zumbi do drama de Shakespeare.
Nisso eu concordo plenamente.
Para mim, nota 7,5.
Por incrível que pareça, MNEUZ não é BEM assim.
Primeiramente, MNEUZ não é contado do ponto de vista da garota boba apaixonada por um zumbi. Até porque a garota não é nada boba, e a história é contada do ponto de vista do zumbi R, protagonista do filme.
Bem, eis então um breve resumo (contém spoilers): O zumbi R (Nicholas Hout) é um zumbi que assim como em todas as histórias clichês de amor entre humanos e criaturas, não "aceita", de certa forma, a sua "situação atual".
Ou seja, ele é um zumbi, porém não tanto. Ele é um zumbi com humanidade, vamos assim dizer.
Ele não se encaixa como os outros, se alimenta contra a sua vontade e, wait for it, se apaixona.
COMO ele se apaixona que é o mais incrível: R e seus "amigos zumbis" saem para a cidade (porque os zumbis vivem em um aeroporto) a procura de alimento (vulgo humanos), e lá encontram Julie (Teresa Palmer), seu namorado Perry (Dave Franco) e uma amiga cujo nome não lembro, e se alimentam dessa amiga e de Perry na frente de Julie.
Nota: Ao se alimentar do cérebro, os zumbis adquirem as memórias e sentimentos da vítima.
Então ao se alimentar do cérebro de Perry, R se apaixona por Julie e a salva.
PRONTO, eis que nasce um novo amor.
Julie indignadíssima dando rolê com os amigos zumbis do R. |
Julie começa a perceber o quão diferente R é, e R começa a recuperar ainda mais a sua humanidade.
Mas como em toda história de amor adolescente há um empecilho, Julie é filha do general Grigio (John Malkovich), que é a favor (e líder) de headshots em todos os zumbis possíveis.
E, principalmente em R, porque né... (Eu até entendo o cara, eu não iria querer ver a minha filha, se eu tivesse uma, namorando um zumbi).
Agora a minha opinião pessoal:
O filme tem 92 minutos e eu levei 3 dias pra assistir. No entanto, pra quem gosta de filmes do tipo romance entre humanos e vampiros, lobos, fadas, anjos ou qualquer outra criatura, o filme é até que bem legal.
Particularmente eu percebi algumas semelhanças entre algumas cenas e os filmes da saga Crepúsculo. (Acho que é porque o diretor de fotografia de MNEUZ, Javier Aguirresarobe, participou da produção dos filmes Lua Nova e Eclipse.)
É claro que eu não vou contar o fim do filme, mas posso dizer que, pelo menos para mim, compensou os clichês (com outro clichê, mas um bonitinho).
Uma pequena curiosidade: Se você conhece bem a obra Romeu e Julieta, de Shakespeare, você vai conseguir com facilidade associar alguns detalhes (a começar pelo nome dos personagens). De acordo com o jornal Seattle Post-Intelligence, Warm Bodies é uma versão zumbi do drama de Shakespeare.
Nisso eu concordo plenamente.
Para mim, nota 7,5.
Pelo trailer, achei os zumbis limpos demais ahahhaa
ResponderExcluirA fotografia dos zumbis em Walking Dead, por exemplo, é mais "realista"
Mas, como o objetivo do tema da série é mais macho, quer dizer, é diferente da do filme, a gente acaba deixando as comparações de lado.
... Sucesso, Blogueira!
Rodney