Eu conheci Limbo há pouco mais de um ano, mas na época nem liguei muito. No entanto, há umas duas semanas, me lembrei da existência do jogo e resolvi jogar novamente. O que posso dizer é: Enquanto não terminei o jogo, não consegui parar.
Limbo foi criado pelos dinamarqueses da Playdead, e é um jogo monocromático, minimalista, mórbido, cheio de mistérios e quebra-cabeças.
No jogo o personagem acorda no Limbo (um lugar fora dos limites do céu, onde se vive de forma esquecida) e enfrenta diversos obstáculos para resgatar sua irmã. Em vários momentos, podemos ver garotos que tentam matar o personagem e atrapalhar sua jornada, mas nunca vemos nada além da silhueta e olhos brilhando, sejam eles ou o personagem principal.
Tenha a certeza de uma coisa: Você vai morrer. Muito. É inevitável. Além dos garotos, há vários ambientes letais, então frequentemente podemos ver o personagem sendo perfurado, esmagado ou quebrando seus ossos ao cair de algum lugar muito alto. Mas é sempre tão intrigante que é quase impossível parar de jogar.
Outra coisa que me deixou intrigada foi a trilha sonora (ou a falta dela). Não há nenhuma música de fundo, apenas sons das ações causadas no jogo, como água, objetos caindo, etc.
A variedade das missões são absurdas. Se não me engano, são 39 capítulos (mas poderiam ser mais), cada um com um puzzle diferente a ser resolvido, desafiador. Mas a jogabilidade é ótima, e você tem apenas cinco botões para controlar o personagens: Os direcionais e o botão de ação, e, bem, você tem que conseguir se virar apenas com isso.
O final me deixou um pouco decepcionada, eu esperava respostas (depois de morrer centenas de vezes...), mas o jogo acaba dando a liberdade de interpretação para cada jogador.
É um jogo indie, macabro, genioso, que te passa a sensação de solidão e cheio de desafios. Eu indico, passei horas seguidas jogando até terminar e não me arrependo de um minuto sequer.
O jogo está disponível na Steam, Live e na PSN, para as plataformas XBOX 360, Playstation 3, Playstation Vita, iOS, Mac OS X e Windows.
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